As declarações do Sr Ministro a propósito da greve só não são para rir porque, a sua gravidade e o contexto em que nos encontramos o não permitem. Se pensarmos que desde 1974 os professores fizeram um caminho notável a nível da conquista de direitos que dignificam a docência e a escola pública e que de há quatro anos a esta parte se tem vindo a fazer um caminho de destruição da eescola, pondo em risco o futuro das nossas crianças e jovens, verificaremos que não existe radicalismo nenhum. Uma vida a construir uma carreira, estudar, investir, pensar, repensar... evoluir...adaptar-se... porque ser docente é uma profissão que se constroi todos os dias... constroi-se no saber, que evolui e nas relações que cada docente tem que invariavelmente , todos os anos criar com os seus alunos. E isso desgasta e muito. Por isso não me venha falar em radicalismos! Amoral e imoral é o comportamento de quem despreza o capital de cultura de uma nação, que constitui os seus docentes. Radical é querer poupar dinheiro à custa de quem trabalha e trabalhou toda uma vida. Isso sim! Isso é que é ser radical!
Manuela Guedes
É isso mesma Manuela!
ResponderEliminarEste senhor ministro está a ficar desesperado, por isso, recupera os velhos “Clichés “ dos fascistas para atacar os professores.
Vamos ter que ser radicais ,vamos, sem dúvida, porque temos que acabar com o mal de vez : Pô-lo fora do governo quanto antes.
Bj,
Luís Sérgio
Nem mais, Manuela!
ResponderEliminarSem dúvida que o desprezo pelos docentes para além de amoral é imoral. Mais, nem sequer é demonstrativo de uma deontologia ministerial (haverá?)! Daí a chantagem moral que se abate sobre os mesmos com o célebre jargão "as criancinhas é que vão ser prejudicadas"! Enquanto os(as) Professores(as) (sim, eu escrevo Professores com "P") se sacrificaram, deram o seu tempo, puseram do seu bolso, ignoraram benefícios próprios, colocaram a família em segundo lugar, ninguém saíu a terreiro dizendo algo... até porque eles tinham "três meses de férias"!
ResponderEliminarAgora, aqui d'el rei...